Pingos Tênues

Edigles Guedes

A chuva cai e canta, pasma,
O seu canto de pio sabiá,
Dependurado na gaiola,
Defronte ao chuveiro… Que asma

É essa de quem sequer sabia
Da respiração da viola?…
De seus medos a dedilhar
De chuva e Amor este meu ser

Tão pequeno e tão prudente…
Sinto-me como pimpolhar
De pingos tênues… Ah! tecer

As madrugadas sem dentes,
Tal qual ouvir de são ouvido
Canto de quem vai bem-ido!…

20-10-2010.

Aquário de Vida

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