Peito de Apolo

Edigles Guedes

De ordinário, caminhavas encantadora…
Nos teus olhos, tremia lágrima cruel e tola,
Como água de uma tempestade num cálice
Azul de bondade!… Ó vil criatura! que fora

Eu, pois jamais imaginei sua farândola
De desditas!… Ó lágrimas! que em ti denguices
Desperta nesse corpo de mulher carente…
Eu careço dessa tempestade, que são olhos

Teus, a vagar por entre as nuvens das auroras…
Eu careço desse cálice tão silente
De teus beijos — na tua saliva, eis que me molho!…

Ó princesa, amanheces em mim, como outrora!…
Eu quero enxugar tua lágrima no meu colo
De carinho e zelo, no meu peito de Apolo…

22-10-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...