Amor que se Combate

O amor cessa se não há combate.
Sören Kierkegaard

Edigles Guedes

Meus olhos de ave de rapina
Devoram-te, de sobremesa!…
Teus olhos, doce purpurina,
Festejam os meus brios à mesa…

Meus ouvidos clamam, afoitos,
Pelo murmúrio de tua língua!…
Teus ouvidos: poema de introito
À minha vida… Oh! vivo à mingua!…

Meus lábios grossos convidam-te
Para esse baile sem máscaras,
Que é o meu coração empedernido!…

Teus lábios de fel, encardidos,
Causam-me dor de águas amaras!…
O amor cessa se não há combate!…

19-10-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...