Chove Deveras

Edigles Guedes

Eu encontro-me que deitado
Nessa verde grama enjoada…
Uma nuvem, que magoada,
Passa no céu despeitado

Diz para si mesma: — Eis que
Minha vida é ave sem graça,
Um desengonçado parque
De diversões nessa caça

Por passeios daqui pra acolá!…
O vento, que cavalgado
Anda, disse-lhe: — Carola

Nuvenzinha, inda hoje serás
Chuva… Aliás, de braços dados
Co’a grama, chove deveras!…

21-10-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...