Edigles Guedes
Deitei às mãos as madrugadas insones,
Enquanto o meu travesseiro sonhava
Com essas lágrimas de crocodilo…
Não sei o que te digo ao pé desse ouvido
De mercador, se o que te falo nada
Te comoves: vás partir! — aerofone
Lírico e musical, que se inflamava
Com teus lábios de ninfa sem asilo…
Destarte, nosso Amor de cão lambido
Não passa de uma farsa malfadada!…
Dama, de pilhéria comigo, dizes
Que eu sou um vagabundo a contar estrelas…
Quem me dera findar esses felizes
Cálculos, e contar tua história bela!…
24-10-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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