Edigles Guedes
O lápis – esse operário bifronte –
Que desenha na folha em branco, letras
De minério e suor da mão brutamontes,
Persegue seu instinto, sua bilontra
Mania de embromar o rabisco lerdo
Nesta noite de ferro e aço nos olhos.
O lápis, cuja tinta se mistura
Com minhas lágrimas ou essa secura
De garganta álpica sem grito. Cerdo
Lápis!… Que me suja a alhos e bugalhos
Com grafite – rota de pedras gratas…
Lápis amigo, por que escrever dardos
Me custa?… Se eu não pedi esse agasalho
De fogo (que me queima) e a mão fragata!…
7-10-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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