Uma Colher de Sede

Edigles Guedes

Quanto mais me amavas, mais eu te perdia.
Porque no jogo do amor é assim: nem dia,
Nem hora marcada existem para o Amor
Deixar sua marca registrada ─ clamor

Dos calos na mão do coração ingrato!
O Amor é um chato: velozes sapatos
E umas sandálias Havaianas no dorso.
Há sempre na boca o gelo remorso

Pelo beijo que não nos concedemos,
Há os desencontros irreconciliáveis
De mãos sem afagos. Nós esquecemos

O quão difícil é viver sem paredes
E portas trancadas. Quem sabe?… Talvez
O Amor nos dê uma colher de sede!

01/08/2010.

Aquário de Vida

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