Edigles Guedes
Creia-me: o vento sopra. E o rio (que há em mim) flutua
Qual barquinho de papel ─ Parmênides
Ontológico em estátua perpétua.
Brinco com a desenhada efélide
Em teu umbigo felpudo, de pelúcia.
O ouro do sol atravessa a janela,
Bem nutrida dos suspiros e bafos
Entrelaçados. Manhã de inspiração:
Eu e ela sobraçados, a nau carícia
Em naufrágio de lágrimas. Cadela
Vira-lata deambula, desabafo
De faro catando lixo. Numa ação
Repentina o vento sopra, levando
Consigo a memória esdrúxula de aedo…
31/07/2010
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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