Fulminívomo Mortal

Edigles Guedes

Sempre entre risos, há uma lágrima,
Que rola pela blandície da tez
Rubicunda. É pouca essa palidez
Das horas, quando estou nesta cama

Contigo, minha cálida amada!…
Não me cansarei a correr perigos
Por te amar; como ágil herói ázigo,
Sofro venturas bem abreviadas.

Por que choras por mim?… Eu sou teu, assim
Como a lua pertence à noite, como
Molly Bloom no feudo canto de sim!…

Não chores! meu bem, a noite já vem…
E eu, estátua de mim, fulminívomo
Mortal, enfrento a borrasca-nuvem!…

7-4-2010.

Aquário de Vida

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