Edigles Guedes
Copo, corpo torto, de matéria ovo;
Cuja gema é a molécula de essência
Surda: não ouve os bastidores do polvo
De dores alheias, não ouve a vítrea ciência
D’alma das coisas, animais e flores;
Cuja clara é a célula de aparência
Máscula das horas instáveis, sabre
Das areias movediças, indecência
Do umbigo da cor branca, fungo leso.
Copo, corvo ao pó despojado, lado
Bê da vida em vinil de vidro. Obeso
Jogo entre impúbere céu arcaico e chuva
De abril temporão; em têmporas de assado
Tempo na frigideira que se curva!…
9-4-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...
-
Clique Aqui. Compre e Leia. Eis a fotografia do teu rosto, Pendurada no meu quarto e peito, Onde bate (e como bate!…) tosco Coraç...
-
Edigles Guedes Quando se está com o coração afogueado, é notório Sentir estes insondáveis fulgores e arrepios, Subindo, como avalanche, ...
-
Retiro um papel cru da gaveta, Está sujo, empoeirado pela Sarjeta do tempo obscuro, além; Distante, escuto um coro de améns, Entoados...