Dipsomaníaco Coração

Edigles Guedes

Desventura de mãos capitulares
Em corpo transcendente de si mesmo.
Desafortunadas pernas ciliares
Na constelação de abléfaro orgasmo.

Desbloqueados olhos que me olham glaucos,
Como chuva em curta curva elíptica.
Penumbra que sonha pés mamelucos,
Indo e vindo por caminho tarouco!…

Desmemoriada gangrena de outrora;
Putrefato tempo, que freme, agora,
Seus irremediáveis aços de calma!…

Amor: palhaço do dipsomaníaco
Coração, embriagado pelo ambrosíaco
Perfume, que se evola da isógama!…

10-4-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...