Mulher Aulétride

Edigles Guedes

Abrupta, ela chega com sua bolsa
De camurça (linda de dar dó!). O sol
De meio-dia, deixou na varanda de
Casa, junto co’as sandálias broncas!…

O seu vestido dança essa valsa
Vienense, como débil girassol
A seu bel-prazer, à sua vontade…
Acolá: a lua — adormecida — ronca

Suas mágoas de namorada traída
Pelo sol com as estrelas. O mundo
De noctiluzes, de lampírides,

Percebe-se que é sob encomenda
Para o seu busto: colo infacundo,
Pudibunda mulher aulétride!…

7-4-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...