Hidrângeas Coxas

Edigles Guedes

Tropel de sentidos fluidos: os mares
(Em faúlhas de água e sal) espalmam terras
De muitos anos-luz. Eia, vaivém de ares
E vagas!… Gasosa escuma — que erra

Pela fenestra do vento indômito!…
O urro de sol na areia da praia no prazer
De corpo desvestido, calmo ábdito
Das horas de outrora. Noite de lazer

Dos lumeeiros que luzem suas lanternas…
Lago de Amor é o teu regaço, aberto
Para os meus braços de ingentes apertos!…

Ovelhas mãos, délias mãos de cisternas!…
Anêmonas pernas, que viçam jasmins!…
Hidrângeas coxas que se rojam em mim!…

7-4-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...