Premência Parida

Edigles Guedes

Manhã de bule ao sol. Estou sentindo
O formigar dos mares de areia. Fecundo
A manhã com minha porosidade
De cansaço. Estou eunuco de tuas esgrimas

De pele, minha amada. A nau cegueira
Sucumbiu meu coração. Na algibeira
Dos meus pensamentos, há só ansiedade
Por tuas mãos em escorrego — lágrimas

De felicidades na epiderme
Dos meus sentimentos. A gata freme
Teus roufenhares de pernas lânguidas.

Na cama áspera, de espáduas desnudas,
Quadris sereiam tuas dádivas carnudas.
Mulher dardeja premência parida!…

6-4-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...