Sargaço ao léu

Edigles Guedes

Noite sestra! … Submarino atônito
Na cavalgada da maré cética.
Eu escuto, de memória, as escumas sãs
Do oceano Atlântico com indômito

Amor, gemendo por rochas náufragas,
Sem cor. As algas como epilépticas
Pernas, desafortunadas cortesãs,
Fluem o fluxo e o refluxo das amargas

Águas. Salobro sal de ácido cuspe
Das horas magras, corais marítimos
Sem tons musicais, silêncio apócope

Do sargaço ao léu – tão estreito em sua casa
De lama e esgoto… A praia (poluída) escassa
De banhistas e lamentos bálsamos!…

19-8-2010.

Aquário de Vida

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