Olhar Casto do Amor

Edigles Guedes

Eis o vento, minha filha: você não
Pode colhê-lo com as mãos em concha
De oceano Atlântico das luzes, senão
O sargaço, enciumado, esse cangoncha,

Faz beicinho e cara feia para você,
Minha donzelinha de papai cheirar!…
Eis o vento, ele não fia, arrefece-se
Co’o clímax tanajura; vive a joeirar

As folhas saídas de baixo de árvores –
O vento, traquino, gosta apoquentar.
Eis que o vento mallarmaico, de odores

Selvagens, consigo carrega sua dor:
A dor de ver o que vejo e não tatear,
A dor de amar pelo olhar casto do Amor!…

31-8-2010.

Aquário de Vida

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