Céu Aliseu

Edigles Guedes

Madrugada incólume, em que o grilo canta
Seu salmo monótono!… Há um risco inerte
No papel da carta, que eu não escrevinhei.
Tudo é silêncio cego de escuridão…

Um mosquito sonâmbulo me inquieta.
Pobre bicho! que bastante solerte
Soletra a cartilha verde, que eu sonhei
Nos tempos de menino… Grã solidão

Com os livros de Monteiro Lobato
Em minhas mãos de calos e assíntotas!…
Sento-me ao lado do lustre astômato

Da sala de estar. Eu já não sou mais eu,
Sou uma breve figura (cara torta)
Em porta-retratos… Manhã, céu aliseu!…

8-8-2010.

Aquário de Vida

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