Soneto à Bacia Sanitária

Rechonchudinha: chupeta de criança
Plantada ao contrário na árvore – cano
De descarga. Quem sabe?… Uma esperança
Verde de milagres bem espartanos,

Flutuando em sua nau por guerra escondida
Entre estômago, intestino e sua boca…
A gula aguda que agulha a ferida
Da úlcera gástrica em gluglu de foca,

No espetáculo do circo estomacal.
Quando a vejo, ó boa bacia sanitária,
Os meus olhos enchem-se com pá de cal!…

Pois, lembro-me da azia e má digestão,
Lembro-me as hemorroidas solitárias,
E o jornal lido no trono sem razão.

03/08/2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...