Espáduas Turvas

Edigles Guedes

Domingo prazenteiro: que desastre
De dia foi o meu, sem uma gota de arte
Nas veias banais da América latrina!…
Eu sofro do sopro incógnito de Amor!

Amor que aflora na curva da escada,
Amor que enamora os bons namorados
De plantão na praça. Bastos coqueiros
Balouçam na cadeira de balanço

Em minha casa. Navios verdes, alto
Mar de cachos ensolarados, chuvas
De agosto que respingam bem quentinhas

Em mim. Oh! brando nó que me desata!
Oh! estupefatas mãos e espáduas turvas!…
Que desassossegam olhos trigueiros!…

22-8-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...