Edigles Guedes
Corpo inerte estendido no varal,
A secar pelo vento de angústia
Matutina; vento que em mi’adorna
O azul fornido de madrugada!
Flâmula febrífuga ao balanço
Do arame farpado, que dançava
A incúria do meteorológico
Tempo; ora chove, ora nostálgico
Faz sol, num veranico húmus de maio.
Acenos de mãos em tão cândidos
Adeuses; às vezes, desmantelos
De apelos sem voz ou gestos caros,
Ou olhar sobranceiro. Toalha em banho
De sol: quanto descontentamento!…
1-4-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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