Noite de céu Eletromagnético

Edigles Guedes

Esta noite afoba-me como um jaguar
De desabafo. Não sei se quintilha
Quis despertar o amanhã (que não chegou);
Ou se a roríflua rosa quis desprezar

O meu amor, só por curiosidade?
Sei que, nesse instante tão brevíssimo,
Há o sopro longínquo da brisa lassa
Pelo céu eletromagnético — espaldar

De estrelas acrisoladas por nuvens
Errantes. Um pirilampo queima-se
Em sua fosforescência de fósforo

Com caixa arreganhada. Um grilo tosco,
Acrípede, deu um espirro com pernas:
Quase que a noite padece de susto!…

31-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...