Edigles Guedes
Reparas no riacho… ele late mágoas
Na lata do lixo. No assoalho limpo
Da sala de estar, há um tapete guapo,
Que sorri do perigo dos pés — águas,
Que em moinho, espezinham as dermatoses.
Reparas no arroio… ele sangra valente
Seu canto de pássaro alvinitente,
Na manhã leopardo de celulose.
Reparas no fiapo d’água, que escorre
Da pia… ele não reclama; sequer se fia
Na fortaleza que há em ausente torre
De alumínio e detergente. Reparas
No rio imprecatado e liso, que se afia
Nas pedras de engaste, com tais texturas…
4-3-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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