Moira


Edigles Guedes

Já era Noite pálida, quando Moira chegou,
E armou o bote de serpe maliciosa, e disse:
– Ó homem, por que caminhas? Pensas (iludido)
Que tu, reles mortal, fazes o teu caminho?

Aprendes co’o furibundo Aquiles. Apagou
Quem sua chama de vida por amar a misse
Briseida, escrava bela, que cativou o lido
Coração do guerreiro aquileu? Passarinho

Agoureiro eu fui, na Guerra de Troia. Quem sabe
Disso, deveras, foi o aedo Homero, pois cabe
Em sua Ilíada as teias que lancei em seus heróis gregos…

A desoras, exausto de ouvir Moira terna,
Retruco: – Ainda que escarneças de mim, ó eterna
Desventura, eu prefiro-te a viver morcegos!…

3-10-2011.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...