Edigles
Guedes
Eis um
sonho de vinil,
Tatuado no
meu peito
De cavalo
varonil…
Troto,
troto, sem jeito
Por campos
verdejantes…
Por vales
tão contentes…
Navego (tal
como antes)
Por entre
cegos entes,
Que só vêm
seus quereres…
Navego –
barco que sou! –,
Singrando
os caos cárceres
Das mil
águas infindas…
Vã quimera
que passou…
Que sonho
acordado, ainda…
27-2-2012.