Dor-dragão


Edigles Guedes

A cadeira surda não sabe exprimir
A fragrância que se evola do átomo…
Amor, cujo Amor cuinca e me faz fremir!…
Eis que tremo! eis que frêmito! tal como

Verde vara ao sabor do vácuo vento…
Ah! se minha Dor transpassasse dores
Da parturiente ao dar à luz, num lento
Valsejar de sofrimento sem flores!…

Oh! Dor inaudita que retrocede
Para assomar mais forte: cão com sede
Do meu sangue equestre; cão co’ atroz fome

Da minha carne – esta mendaz síndrome
Da galopante invenção… Cruel pesadelo!…
Dor-dragão sem pílula ou perdido elo!…

26-2-2012.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...