Edigles
Guedes
Quando me
roubaste o Coração brando…
A sequidão
devorou-me, portanto.
Sofri
calafrios de prantos; enquanto,
Pela
estrada afora e sozinho, eu ando…
Quando me
roubaste a Razão túrbida…
O deserto
fez flor no sentimento…
O que era
belo se tornou lamento…
Descida
sem encontro de subida…
Quando me
roubaste os pios pensamentos
Secretos,
piíssimos, dentro da caixa
Da
minh’alma: eu sorri contentamentos!…
Quando me
roubaste, insana mocinha,
O meu
sorriso d’alma com sua baixa
Autoestima:
eu voei que voei bem asinha!…
9-3-2012.