Fútil Cerco


Edigles Guedes

Em cada ambívio — que passei — topei
Com a figura mansa de minha
Carne dolorida… Ó minha Sina!
Cujas entrelinhas reli e tresli…

Mas, nada, simplesmente nada sei
Da fogueira das vaidades que arde
No meu peito de pedra de jade!…
Sigo — como tinta desinfeliz

Dessa caneta esferográfica
No papel dúplex… Onça maligna
Que se afoga em seu próprio vômito!…

Ó meu corpo! por demais sofrido:
Tenha pena de mim, pois me perco
Em cada encruzilhada — fútil cerco!…

19-3-2012.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...