Soneto do Desencanto

Edigles Guedes

O riso desfez-se em pranto!...
A mosca pariu lamento!....
A hora consumiu meu canto!...
O lápis sorriu, sarnento!...

A mesa chorou seu tanto!...
Lua sem sal, sem sentimento!...
A brisa sobraçou o quanto
Pôde o descontentamento!...

O frio franziu seus sobrolhos,
Que nem a alma com os joelhos
De Amor no peito calado!...

O rio mingou que nem mingau;
Que nem sopa dessa mágoa
De Amor tão desmesurado!...

12-8-2011

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...