Edigles Guedes
A maçã vermelha, estrela e lustrosa,
Pipoca sua dor rediviva, vasta,
Na janela do meu quarto de casta
Luz solar, adentrando fulgurosa
No meu ser finito e efêmero, melro
Riso ou canto de ferrovia e abismo
De maria-fumaça sem modernismo,
Em linhas geodésicas: quero, quero
Tudo quanto é belo, loa, lero-lero,
Como papagaio cor verde-amarelo.
Oh, sim! a maçã resvalou o chinelo
Do menino Pinóquio sem esmero.
O numeral zero a maçã sobraça;
E os legumes, curiosos, acham graça.
30-8-2011.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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