Estúrdio de Amor, Náufica nau

Edigles Guedes

Eu estúrdio estou, logo depois que a vi; atra
Dama camoniana, que me dilata
Amor sem cabeça com pé pilantra,
Que me faz pervagar noites leucantas!…

Eu estúrdio estou, tão estúrdio de mim eu ando,
Que o canto do colibri faneranto
Dói-me no acalanto d’alma… Seu pranto,
Meu pranto é: de quem perdeu o memorando

Dessa alma moça – abstêmia de sua aridez!…
Estúrdio, pois eu não me desvencilhei,
Das madeixas que são grilhões de minha

Alma; que me deixa na desenxabidez
De nau sem porto, sem farol. Eu encilhei
Minh’alma, sim, em náufica nau asinha!…

5-9-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...