Edigles Guedes
Retenho a mão cálida sobre a água
Férvida de manhã e sua liquidez…
Concebo com minhas mãos esse mar
De procelas e labirintos,
Onde um barquinho afoga suas mágoas…
O barquinho de aulido e fluidez
Desata um choro – cólica a bramar!
Ó barquinho acérrimo (insisto),
Por que vives a chorar o leite
Derramado?… Eu posso, por acaso,
Colar os cristais acafobados?
Por que são essas lágrimas, deleites
Não consumidos?… Sim, são pégasos
Choros tão contritos e derreados!…
8-9-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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