Edigles Guedes
Trago comigo o seu hálito em boca alheia…
Que anélito é este que incendeia corpo
E tráfego aéreo de falas e suas teias?
Fôlego de tarântula – no escopo
Da linguagem rupestre e tão ríspida,
No espaço de um risco nas entrelinhas
De meus pensamentos vaus… Insípida
Pulga dúbia, débil, dúctil, se aninha
Minh’alma: − Quantas bocas esse bafo
Já beijou? Quantas vezes… prometeu-me
Ósculos de Amor e felicidades?
A pulga atrás da orelha – desabafo
Da consciência – tem razão. Hálito deu-me
De tarântula esse cuspe de grude!…
5-9-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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