Vão os Anos



Nenhum grugrulho de Poema
Desata em minha mão tão lesta…
Nenhuma Cólera ou Dilema
Portou na brava e leve aresta

Do Dia torpe ou Noite finda…
A Lua — arauto a navegar…
Navio sou e navego, inda
Que os Mares tentem me afogar…

Não sei que cais ou porto vou
Parar; porém, antes que a bordo
Comigo venha albatroz, voo

Para tão longínquos Oceanos,
Da minh’alma dentro, a cisbordo…
Passam grãos os Dias, vão os Anos…

Autor: Edigles Guedes.



Aquário de Vida

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