Eu marco
no calendário os dias de outono,
Não
procuro os quânticos números nulos,
Os quais
risquei com lápis e muito sono…
Procuro
saudosamente pulcros pulos
De menino
introspectivo, agarrado com
Seu
coelhinho branco, na cadeira branda
De
balanço… Que me embalava meu sonho
De caubói:
botas e esporas que tresandam…
Laços nas
mãos que nada enlaçam… A nódoa
Da calça
desbotada desse xerife
De
plástico, que brinco de forte Apache…
Tudo é
névoa nebulosa, magra mágoa
Da
infância que naufragou na urbe Recife:
Quem me
procura que, vistoso, não me ache!…
3-8-2012.