Madrepérola

Edigles Guedes

Madrepérola sem jaça: é assim que andas
Na praça do contentamento; e fazes de mim
Um homem sem tino, um homem saranda.
Vadio, de ideias concebidas no formoso jardim!…

Jardim em que tu pisaste os pés venerandos,
Herdeiros dos Argonautas, que transpuseram
Os árduos mares da Grécia à cata, em bando,
De venturas, as quais inauditos vates cantaram.

Madrepérola sem jaça, eu miro os teus pés
E o meu coração lamenta tanta dor e sofrer
Dentro, concluso, da caixa de catarro resvés!

Os teus pés amalgamam-me as entrelinhas
Do texto coeso (que sou) com o vindouro ser,
Com poços, inservíveis, de pesares em linhas!…

27-2-2010.

Aquário de Vida

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