Fugitiva



Fugitiva dos braços meus, por que te calas?
Se conheces que não consinto dissabores?
Se atinas que não permito os horrores
De inhenho, que inda velho de bengala?

O cerúleo espaço atesta-me a surdez
Aos pedidos patifes, muito suplicantes.
Os ouvidos, fizeste-os moucos, delirantes.
O prezar por astuta e árdua sisudez!

Fugitiva dos laços meus, por que te escondes?
Me concebe tirano e túrpido. Abono
De amor desmereço? Estúpido carbono

De provenho. Perdi o bonde e visconde!
Mas jamais esqueci de tórridos conselhos,
Que me deste. Caçamos lúbricos artelhos!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

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