O Bilhete:Léxicos de Flores

Edigles Guedes

O bilhete pousa nas mãos de um mensageiro;
Voa, célere, ao seu destino: o sutiã, calado,
Onde aguarda a privacidade da leitura
Demorada e lenta, qual tartaruga a vagar

Pela imensidão do vasto mar de sargaços…
Oh! bilhete, silente, leva (assaz ligeiro)
Consigo linhas finitas de Amor… Atados
Barbantes ou colas selam essa brandura —

Ternos sentimentos evocados devagar…
Eu ouço o palpitar de teu coração de aço
Por meio das palavras, que escrevo no bilhete…

Ó palpitar sereno! que me emenda a letra
De péssima ortografia; mas, de mãos obstetras,
Fazem léxicos de flores em ramalhetes…

1-11-2010.

Aquário de Vida

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