Edigles
Guedes
Máquina do
tempo parco…
O meu
cérebro maquina
A mão
sutil de vil barco,
Que
trafegava na esquina
De
algodão-doce com pouco
Sal no
quotidiano louco…
Que mão
lamenta esse fogo?…
Que desce
aos prantos, aos rogos!…
Voo tal
qual arco sem flecha…
A chave
estúpida fecha
A porta
tão lentamente…
Ando tão
de mim descrente…
Que piso
na bola murcha
E caio que
nem a pena ancha!…
4-3-2012.