Eis que tinha coragem…
Carro, crê, em garagem,
Pega trancos e goles,
Come chave inglesa,
Bebe óleo retinto.
Fome tange semáforo;
Sede dói na garganta.
Eis que tinha bondade…
Louco vê, em hospício,
Pernas bambas e moles.
Vil razão, que se preza?
Nada! Tico de siso?
Quem me dera!… Que canta?
Jade grita: — Suplício!…
Autor: Edigles Guedes.