Cor
carijó, o peito enfunado no arame.
Cerca farpada arrepia, os de
olhos ditames
Fitos. À caça vítima segue, silente.
Come
lagartos, cobras, sapinhos, oxente!
Vil solidéu no
quengo, à espreita, solerte.
Face vermelha, rútila; seta
adverte.
Bico a cutelo ofende, molesta o cujo;
Lâmina
adunca abala civil caramujo!
Dobra pescoço, em dorso
mantém sua cabeça,
Solta cantares doídos, sustém um
“cará”.
Tine cansável e moído, um som findará.
Deus
que te cuide, pés com moleira que meça!
Livre o Amor, também,
me persegue, oportuno,
Para gastar sossego, a rudo
gatuno.
Autor: Edigles Guedes.